20/12/2017 às 11h32min - Atualizada em 20/12/2017 às 11h32min

O que você come pode afetar seu humor? Estudo mostra que sim

vivabem.uol.com.br
A gente tende a relacionar a comida com nossos sentimentos e, por exemplo, buscamos um hambúrguer com batatas fritas quando queremos animar a vida. Mas a relação entre os sentimentos e a alimentação é mais complexa que isso.
 
Fique alerta
Ao escolher o que entra no seu cardápio você pode estar influenciando o seu humor.
 
Pesquisas lideradas pela professora Lina Begdache, em Binghamton, nos Estados Unidos, mostram que jovens adultos (menores de 30 anos) que comiam fast-food mais de três vezes por semana obtiveram maiores níveis de problemas mentais.
 
O fast-food costuma ser rico em ácidos graxos saturados, trans e ômega-6, que podem provocar uma resposta inflamatória de baixo grau, uma resposta corporal associada à ansiedade e depressão. Aqueles que comem carne três vezes por semana ou menos (o que classifica baixo consumo) também tiveram mais problemas de saúde mental.
 
“Ficamos surpresos com isso", afirmou Begdache ao site do The Guardian. Você praticamente cai em uma pegadinha. Apesar de no fim a carne causar um mal-estar na sua cabeça, o humor e a carne estão ligados em um nível celular, já que um composta da carne, o triptofano, é precursor de serotonina e causa sensação de bem-estar no cérebro.
 
Para adultos com mais de 30 anos, o estudo descobriu que comer menos carboidratos e mais frutas reduziam ansiedade e depressão. As frutas são ricas em antioxidantes que protegem o cérebro, mas o baixo efeito de carboidratos ainda é um enigma, uma vez que carboidratos promovem a serotonina.
 
Melhor opção
Para ter sucesso no humor e na alimentação, os estudos apontam a dieta mediterrânea como a melhor aposta. “Tem todos os componentes que são importantes para a estrutura saudável do cérebro,” afirmou Begdacha ao The Guardian.
 
E não há como cortar caminho: o estudo analisou o uso de suplementos e eles não produziram nenhum efeito benéfico no humor.
 
O vínculo entre dieta e humor é altamente individual, mas a professora explicou que algumas pesquisas mostram melhora no humor após duas semanas.

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